Solar City Tower, além de servir como ponto turístico, seria capaz de gerar energia suficiente para abastecer a vila olímpica e parte da cidade do Rio de Janeiro
Ana Paula Rocha
O escritório suíço RAFAA divulgou recentemente um projeto conceitual para o Marco das Olimpíadas de 2016, que seria erguido na ilha de Cotonduba, no Rio de Janeiro. Além de servir como ponto turístico, o Solar City Tower, de acordo com os arquitetos que desenvolveram o projeto, "seria capaz de gerar energia suficiente para abastecer a vila olímpica e parte da cidade fluminense".
Visão geral do Marco Olímpico projetado pelo escritório RAFAA na ilha de Cotonduba |
"O desafio foi projetar uma torre de observação sustentável que também se tornasse um símbolo de boas-vindas para os visitantes que chegam ao Rio de Janeiro por via aérea ou marítima", diz o memorial descritivo do projeto. Durante o dia, a torre captaria energia solar por meio de painéis localizados ao nível do solo (a 60 m do nível do mar), na entrada do edifício.
O excesso da energia solar produzida seria aproveitado para bombear a água do mar para o interior da torre, produzindo um efeito de queda d''água no exterior da torre. Esta queda d''água também seria utilizada para gerar energia durante o período noturno.
O projeto prevê, abaixo do nível do solo, a construção de anfiteatro, café, loja e áreas de administração do Marco Olímpico, além dos elevadores públicos que levam os visitantes ao terraço de observação. O edifício ainda teria uma plataforma retrátil para saltos de bungee jumping a 90 m do nível do mar.
Entrada do edifício é feita entre placas solares |
"Após ter hospedado a United Nation''s Earth Summit em 1992, o Rio de Janeiro será mais uma vez o ponto de partida para um movimento verde global e para um desenvolvimento sustentável de estruturas urbanas. O Marco pode ajudar a cidade a transformar-se até mesmo em um símbolo para os primeiros Jogos Olímpicos com emissão zero de carbono", acreditam os arquitetos.
Segundo o escritório suíço, o projeto participará do concurso internacional do Marco Olímpico para o Rio de Janeiro, anunciado em outubro de 2009 pelo prefeito fluminense Eduardo Paes e a então presidente do IAB-RJ (Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento Rio de Janeiro), Dayse Góis. Na época, os representantes chegaram a assinar convênio de cooperação técnica para a criação do concurso, mas até agora ele não foi lançado oficialmente. De acordo com informações da assessoria de imprensa do IAB-RJ, a entidade fará uma reunião com a prefeitura em julho para acertar o futuro da competição.
Marco Olímpico visto da praia carioca |
Terraço de observação |
Fachada do edifício para as Olimpíadas de 2016 |
Detalhe de um dos locais de observação |
Vista aérea do empreendimento |
Ambientes do edifício |
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