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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Canis com mais de 700 cachorros ilhados sofrem com falta de comida e medicamento em Nova Friburgo


Além de Caramelo, cão que vela sua dona no cemitério, e do cachorro que foi levado pelas águas em resgate televisionado, Pipoca, Suzy, Estrelinha do Mato, Geralda, Chiquinha e Orelhinha e mais de 700 sobreviventes caninos fazem parte da maior calamidade pública do Brasil.

Eles vivem em dois canis na estrada da Fazenda da Laje, área de difícil acesso no distrito de Conselheiro Paulino, em Nova Friburgo (RJ). Ali, a quase 20 quilômetros do centro da cidade, em uma comunidade pobre no alto da encosta, não chega comida, água ou luz há uma semana. Os moradores contaram ao UOL Notícias que depois de um desmoronamento que durou mais de 10 minutos durante a madrugada de terça-feira a estrada foi coberta de terra.

No canil da ONG Combina, que cuida de aproximadamente 400 cães, vinte animais morreram por conta do isolamento. As equipes de resgate jogaram comida e donativos durante um sobrevoo de helicóptero até que o acesso ao sítio seja liberado, mas a situação é preocupante.

No canil vizinho, mantido pela emprega doméstica Cristina Pacheco, 40, e por sua mãe, a aposentada Angelina Pacheco, 63, é possível chegar de carro, mas as condições são extremamente precárias no sítio de 150 m². A comida que Cristina conseguiu durante uma viagem ao centro da cidade é suficiente para alimentar seus 300 cachorros por apenas três dias.

“O rio encheu e as casas de ração estão fechadas. Teve gente que perdeu tudo, teve a loja destruída... isso quando não morreu a família inteira. Além disso, o fornecimento era feito por Teresópolis, Petrópolis e Rio Bonito [que também sofrem com os efeitos dos deslizamentos e das enxurradas]”, explicou.

Ela não perdeu nenhum dos cães de rua que abriga, apenas aqueles que estavam doentes e não puderam receber tratamento médico por conta do bloqueio, mas pede urgentemente doações. Segundo a moradora, são necessários 75 quilos de ração por dia para os adultos e 25 quilos de ração para filhotes por semana, além de água, casinhas e remédios para epilepsia e problemas cardíacos.

Cristina acredita que em breve começará a receber animais de pessoas desabrigadas ou que morreram durante a tragédia, o que deve aumentar ainda mais o consumo. “Só não vieram ainda porque o abrigo é longe. A gente faz com amor, mas está complicado, viu. Não tenho mais condições de cuidar de tantos, mal tenho casa”, ressaltou.

Ela explicou que mesmo assim os animais são abandonados na porta da casa dela. E, cada um chega com uma história mais traumática. Tem cão que foi achado no mato depois de ficar 15 dias uivando, ao lado do irmão e da mãe mortos. Tem cão cheio de tumor. Tem cão velho que o dono jogou na rua porque comprou um novo. Tem cão que levou paulada e pontapé de moradores. Tem cão que foi jogado no bueiro.

“As histórias dos cachorros são emocionantes”, afirmou, com lágrimas nos olhos.

O drama de Cristina também chama a atenção. Sua paixão pelos animais ganhou força depois que ela viu sua mãe ter um derrame e seu cachorro Lique ficar gravemente doente há 19 anos. Na época, fez uma promessa. Nunca mais colocaria um gole de bebida na boca e cuidaria dos animais, caso os dois ficassem bem. Deu certo. Hoje, dona Angelina é o braço direito da filha, Lique acompanhou as duas por 17 anos e ela largou o vício.

De lá para cá, o número de bichinhos adotados só cresceu. Mesmo assim, Cristina segue obstinada em sua promessa. Desempregada há cinco meses, ela parcela “em mil vezes” as casinhas de madeira, vai até os mercados “pegar os restos” que ela cozinha em 200 litros de água com fubá para alimentar os animais, faz feirinha de doação e aprendeu na marra a cuidar da saúde da “família”. Do quintal, tira a banana que os cães adoram. “Mas só dá para plantar isso, porque as formigas matam tudo aqui”, contou. Mesmo assim, lá pelas 5h da manhã eles choram de fome.

Para fazer doações para os canis:

Cristina Pacheco – Tel. (22) 2527-3644 e (22) 9931-2009.

Outra opção é deixar a ração paga em nome do Canil da Cristina nas seguintes lojas de Nova Friburgo: Rio Mex (av. Governador Roberto Silveira, 3404), Amor Correspondido (av. Júlio Antônio Thurler, 110 / loja 02), Pró - Campo (av. Governador Jeremias de Mattos Fontes, 16), Peixes e Aquários (rua Monsenhor Miranda, 23), Dog show (rua Joaquim Pereira Bispo, 452, São Jorge), Rações da Serra (Olaria), Casa Sabiá (av. Euterpe Friburguense), Allcateia X Pet Shop (rua Jacira dos Santos Borges, 14 - Riograndina)

ONG Combina – Tel. (22) 2523- 9295 e (22) 9838-1272 - www.combina.org.br

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O Preço de Não Escutar a Natureza

por Leonardo Boff


O cataclisma ambiental, social e humano que se abateu sobre as três cidades serranas do estado do Rio de Janeiro, Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, na segunda semana de janeiro, com centenas de mortos, destruição de regiões inteiras e um incomensurável sofrimento dos que perderam familiares, casas e todos os haveres tem como causa mais imediata as chuvas torrenciais, próprias do verão, a configuração geofísica das montanhas, com pouca capa de solo sobre o qual cresce exuberante floresta subtropical, assentada sobre imensas rochas lisas que por causa da infiltração das águas e o peso da vegetação provocam frequentemente deslizamentos fatais.

Culpam-se pessoas que ocuparam áreas de risco, incriminam-se políticos corruptos que destribuíram terrenos perigosos a pobres, critica-se o poder público que se mostrou leniente e não fez obras de prevenção, por não serem visíveis e não angariarem votos. Nisso tudo há muita verdade. Mas nisso não reside a causa principal desta tragédia avassaladora.

A causa principal deriva do modo como costumamos tratar a natureza. Ela é generosa para conosco, pois nos oferece tudo o que precisamos para viver. Mas nós, em contrapartida, a consideramos como um objeto qualquer, entregue ao nosso bel-prazer, sem nenhum sentido de responsabilidade pela sua preservação, nem lhe damos alguma retribuição. Ao contrário, tratamo-la com violência, depredamo-la, arrancando tudo o que podemos dela para nosso benefício. E ainda a transformamos numa imensa lixeira de nossos dejetos.

Pior ainda: nós não conhecemos sua natureza e sua história. Somos analfabetos e ignorantes da história que se realizou nos nossos lugares no percurso de milhares e milhares de anos. Não nos preocupamos em conhecer a flora e a fauna, as montanhas, os rios, as paisagens, as pessoas significativas que aí viveram, artistas, poetas, governantes, sábios e construtores.

Somos, em grande parte, ainda devedores do espírito científico moderno que identifica a realidade com seus aspectos meramente materiais e mecanicistas sem incluir nela, a vida, a consciência e a comunhão íntima com as coisas que os poetas, músicos e artistas nos evocam em suas magníficas obras. O universo e a natureza possuem história. Ela está sendo contada pelas estrelas, pela terra, pelo afloramento e elevação das montanhas, pelos animais, pelas florestas e pelos rios. Nossa tarefa é saber escutar e interpretar as mensagens que eles nos mandam. Os povos originários sabiam captar cada movimento das nuvens, o sentido dos ventos e sabiam quando vinham ou não trombas d’água. Chico Mendes, com quem participei de longas penetrações na floresta amazônica do Acre, sabia interpretar cada ruído da selva, ler sinais da passagem de onças nas folhas do chão e, com o ouvido colado ao chão, sabia a direção em que ia a manada de perigosos porcos selvagens. Nós desaprendemos tudo isso. Com o recurso das ciências lemos a história inscrita nas camadas de cada ser. Mas esse conhecimento não entrou nos currículos escolares nem se transformou em cultura geral. Antes, virou técnica para dominar a natureza e acumular.

No caso das cidades serranas: é natural que haja chuvas torrenciais no verão. Sempre podem ocorrer desmoronamentos de encostas. Sabemos que já se instalou o aquecimento global que torna os eventos extremos mais frequentes e mais densos. Conhecemos os vales profundos e os riachos que correm neles. Mas não escutamos a mensagem que eles nos enviam, que é: não construir casas nas encostas; não morar perto do rio e preservar zelosamente a mata ciliar. O rio possui dois leitos: um normal, menor, pelo qual fluem as águas correntes, e outro maior, que dá vazão às grandes águas das chuvas torrenciais. Nesta parte não se pode construir e morar.

Estamos pagando alto preço pelo nosso descaso e pela dizimação da Mata Atlântica que equilibrava o regime das chuvas. O que se impõe agora é escutar a natureza e fazer obras preventivas que respeitem o modo de ser de cada encosta, de cada vale e de cada rio.

Só controlamos a natureza na medida em que lhe obedecemos e soubermos escutar suas mensagens e ler seus sinais. Caso contrário teremos que contar com tragédias fatais evitáveis.



Tragédia recente no RJ

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Ajuda para os animais vítimas das chuvas

Clique na imagem abaixo para ler mais no site da WSPA:



A área afetada pelas chuvas reúne muitas espécies em abrigos, haras, sítios, além de centenas de animais abandonados nas ruas, cenário agravado pela situação atual das famílias desabrigadas. Segundo o último balanço do governo do Estado do RJ divulgado em 13/01, Petrópolis tem 6.500 desabrigados ou desalojados, e 1.500 casas total ou parcialmente destruídas. Em Teresópolis, são 960 desalojados e 1.280 desabrigados. Em Nova Friburgo, 3.220 desalojados 3.220 e 1.970 desabrigados.

Ajude doando ração, medicamentos, caminhas, jornais , etc.



Cão em meio a escombros em Nova Friburgo


Endereços para entregas de doações na região:

GAPA - Grupo de Assistência e Proteção aos Animais Itaipava
Telefone: (24) 2222-8419

Clínica Bicharada

Estrada União Indústria, 10661, Itaipava/ Petrópolis (RJ) – CEP: 25750-225

ONG Combina (Companhia dos Bichos e da Natureza)

Rua José Eugênio Muller, 36, Centro – CEP: 28610-010 – Friburgo – Rio de Janeiro

Armazém do Gemmal

Estrada União e Indústria, 10.733, Itaipava – CEP: 25750-225
Tel: (24) 2222.0298


Endereços para entregas de doações na capital:

FLAMENGO: Rua Correa Dutra, 99 - loja 05 (DISTRIBUIDORA COSTA LEIVAS)

MEIER: COM CARLA BELLO - 8829-9026

COPACABANA: Lojas Bicho Bacana - Rua santa Clara, 110
Rua Paula Freitas, 61

BOTAFOGO: Patas & Penas - Rua Voluntários da Pátria, 374

URCA: Patas & Penas - Rua Marechal Cantuária, 70 - loja B

NORTESHOPPING: Patas & Penas - Rua Dom Hélder Câmara, 1º piso

GAVEA: Loja Pet Gávea - Rua Marquês de São Vicente, 07

BARRA DA TIJUCA: Loja Áquário Pet Barra - Av. Ayrton Senna, 3383 - loja 149


Fontes: www.focinhosdeluz.com.br e www.wspabrasil.org

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Feliz 2011!


Autor: Sergio Bambaren

Agradecimento especial a Bull e Bill. Aho!


A VIDA EM FESTA


Todo minuto que passa
É uma nova oportunidade para mudar tudo,
Cada momento é uma ocasião para mudar para melhor.
Assim, Vida, isto eu prometo:
Serei fiel ao meu coração.
Serei guardião dos meus sonhos.
Cruzarei os oceanos, contemplando com meus próprios olhos o mundo maravilhoso em que vivo.
Apreciarei cada segundo do meu tempo como um tesouro que nunca mereci.
Respirarei fundo, não só com o ar que enche meus pulmões mas com o mistério e a magia que me circundam.
Seguirei meu próprio caminho, não importa em que os outros acreditem ou pensem.
Sou dono do meu destino.
Nunca trairei nem meu coração nem minha felicidade.
E, vida, também prometo isto:
Quando chegar a hora do meu último suspiro,
De surfar na última onda,
De realizar meu último sonho,
Sorrirei para ti, vida abundante e esplêndida,
Para agradecer por todos os momentos em que me deste sem pedir nada em troca.
É a promessa que te faço,
Preciosa
Única
Maravilhosa
VIDA!!!!!!






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