por Chamalú (descendente quéchua) Saboreio cada momento. Antigamente me  preocupava quando os outros falavam mal de mim. Então fazia o que os  outros queriam, e a minha consciência me censurava.
 Entretanto, apesar do meu esforço para  ser bem educado, alguém sempre me difamava. Como agradeço a essas  pessoas, que me ensinaram que a vida é apenas um cenário! Desse momento  em diante, atrevo-me a ser como sou.
 A árvore anciã me ensinou que somos todos  iguais. Sou guerreiro: a minha espada é o amor, o meu escudo é o humor,  o meu espaço é a coerência, o meu texto é a liberdade.
 Perdoem-me, se a minha felicidade é  insuportável, mas não escolhi o bom senso comum. Prefiro a imaginação  dos índios, que tem embutida a inocência.

  É possível que tenhamos que ser apenas  humanos. Sem Amor nada tem sentido, sem Amor estamos perdidos, sem Amor  corremos de novo o risco de estarmos caminhando de costas para a luz.  Por esta razão é muito importante que apenas o Amor inspire as nossas  ações.
 Anseio que descubras a mensagem por detrás das palavras; não sou um sábio, sou apenas um ser apaixonado pela vida.
 A melhor forma de despertar é deixando de  questionar se nossas ações incomodam aqueles que dormem ao nosso lado. A  chegada não importa, o caminho e a meta são a mesma coisa. Não  precisamos correr para algum lugar, apenas dar cada passo com plena  consciência.
  Quando somos maiores que aquilo que  fazemos, nada pode nos desequilibrar. Porém, quando permitimos que as  coisas sejam maiores do que nós, o nosso desequilíbrio está garantido. É  possível que sejamos apenas água fluindo; o caminho terá que ser feito  por nós.
  Porém, não permitas que o leito escravize  o rio, ou então, em vez de um caminho, terás um cárcere. Amo a minha  loucura que me vacina contra a estupidez. Amo o amor que me imuniza  contra a infelicidade que prolifera, infectando almas e atrofiando  corações.
 As pessoas estão tão acostumadas com a  infelicidade, que a sensação de felicidade lhes parece estranha. As  pessoas estão tão reprimidas, que a ternura espontânea as incomoda, e o  amor lhes inspira desconfiança. A vida é um cântico à beleza, uma  chamada à transparência.
 Peço-lhes perdão, mas…. DECLARO-ME VIVO!