PROCURANDO AULAS DE YOGA NO RIO DE JANEIRO?

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sábado, 23 de janeiro de 2010

Detox Yoga

por Ananda

O que é Detox Yoga?



O yoga é uma prática desintoxicante. Tanto pelo simples fato de estimular a liberação do suor, quanto pela organicidade de suas posturas, que desobstruem e "desenferrujam" o corpo, movimentando a circulação sangüinea e energética.

O yoga, enquanto prática holística, nos dá uma série de diretrizes sobre como lidar com o corpo e conduzir uma vida saudável. Através das técnicas ensinadas, o praticante não apenas expulsa de seu organismo as toxinas ingeridas na má-alimentação (tão característica de nosso tempo e nossa cultura), mas também seus análogos sutis, as "toxinas" mentais e emocionais.

O que se chama de Detox Yoga é uma prática focada nesse caráter desobstrutivo e limpante do yoga, dando ênfase a todas as formas de eliminação de toxinas que podemos encontrar. Vejamos a seguir alguns dos enfoques de uma aula no estilo "detox".

Destaque para o abdômen - Numa aula detox usamos muitas torções e inflexões, formas que se concentram e desenvolvem sobre o abdômen, parte do corpo que, como sabemos, contém a maior parte de nossas vísceras e órgãos vitais. Enfatizando as torções e flexões de tronco podemos estimular e regular o funcionamento dos intestinos, pâncreas, fígado, estômago, etc. Por isso é recomendado à pessoa que se interessa pelo detox, manter uma alimentação pura e balanceada no dia da prática, sem carnes, frituras ou álcool, dando preferência às frutas. Isso ajudará o corpo a eliminar todo tipo de impureza e se permitir um re-start. No entanto, este tipo de prática é justamente indicado se você se alimentou mal, ingerindo muita carne ou aditivos químicos (como costuma acontecer no Natal, por exemplo). O importante é criar hábitos alimentares mais leves no dia da aula, mesmo se você estiver realizando o detox para se livrar dos efeitos daquele "abuso gastronômico" cometido. Lembre-se que seu corpo merece cuidado!



Muito suor - Numa aula de detox vamos dar preferência às temperaturas mais altas, ainda mais do que costumamos fazer na nossa prática "comum" de yoga. Ar refrigerado e ventiladores desligados e nos dias menos quentes, janelas fechadas. Tudo dentro dos limites da normalidade, é claro, porque o conforto nunca pode ficar de fora. Antes de tudo estamos aprendendo amor próprio e respeito pelo corpo com a prática de yoga. Tendo estes referenciais bem próximos, podemos deixar o ambiente esquentar e suar muito! O suor, além de eliminar muitas impurezas, substâncias tóxicas ao organismo, também nutre a pele, já que os sais minerais do corpo são expulsos e depois reabsorvidos pelas camadas mais superficiais da pele no processo de transpiração. Suar é uma forma de desintoxicação muito importante para o organismo, principalmente nos dias atuais em que vivemos expostos à poluição do ar, aditivos alimentícios e substâncias químicas agressivas contidas em cosméticos, medicamentos, etc.



Kapalabhati - Literalmente "crânio de cristal", este exercício respiratório é um grande limpador. Praticando o kapalabhati desobstruímos as vias respiratórias de maneira muito completa, diminuindo significativamente a constipação nasal, além de estimular as paredes abdominais em conjunto com os pulmões, o que gera um efeito aproximado das torções e inflexões. Ele também acelera a circulação, oxigenando melhor o sangue e promovendo uma limpeza sangüínea instantânea. O kapalabhati facilita o caminho até o bhastrika (o respiratório do fole), um grande despertador e regenerador de energias que nos abastece para muitos desafios dentro da prática.


Trataka - Trataka são exercícios com os olhos. Consistem em fixações oculares, movimentos lineares e de rotação, aplicação de calor com as palmas das mãos e até mesmo massagenzinha sobre as pálpebras. Estes exercícios limpam e lubrificam a córnea, além de fortalecer a musculatura ocular, revitalizando toda a região dos olhos. O trataka ajuda a revigorar a visão, a aprimorar todas as formas de percepção e desenvolver a intuição.

Nauli Kriya - O que poderia entrar na categoria "destaque para o abdômen" merece um parágrafo só seu. O Nauli Kriya é um exercício que movimenta a musculatura abdominal de maneira muito completa, a partir de contrações de partes específicas da parede muscular dessa região. Desenvolvendo o controle sobre a musculatura central do abdômen, passamos a trabalhar as laterais do tronco até conjugar essas três porções num único movimento homogêneo e ondulatório. Vale lembrar que o nauli é um exercício bem adiantado e só é realizado depois do aluno adquirir controle satisfatório do uddiyana bandha, fecho abdominal. Este, por sua vez, é um exercício de contração única, sem as ondulações do nauli, em que o praticante sela a cavidade abdominal ao sugar o diafragma para cima, contraindo a musculatura interna da região. Parece difícil, mas não é. Tudo depende da prática e do tempo, lembrando que o importante é trilhar cada passo com capricho para alcançar seus objetivos. Mesmo o uddiyana bandha só é executado depois de se adquirir bastante auto-consciência nessa área e depois de muita prática dos exercícios respiratórios citados acima. Tranquilo!

Relaxamento - Uma prática tão intensa e dedicada merece um descanso à altura. O corpo precisa de tempo para assimilar os benefícios da prática, e é por isso que não podemos passar sem o nosso relaxamento final. No momento do savasana (postura de relaxamento), vamos caprichar com alguns minutinhos extras e respiração abdominal bem relaxante. Dessa maneira o organismo responderá ainda melhor à interação que foi promovida pela prática.



Para ampliar e aprofundar os resultados é só seguir as tradicionais dicas para uma vida saudável: boa alimentação, momentos de descontração, interação com a natureza e repouso equilibrado. Pegue o seu mat e bom detox!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

1ª Campanha de Adoção de 2010 é neste sábado!

Neste sábdo, em Copacabana, a partir das 10:00 hs, a SOS Vida Animal promove sua 47ª feira de adoção de animais. Quem não puder levar um amiguinho para casa, pode aparecer por lá trazendo suas doações, como por exemplo:

- Ração para filhotes (cães e gatos)
- Ração light (para cães)
- Ração para animais adultos (cães e gatos)
- Papinhas e latinhas para filhotes (cães e gatos)
- Areia higiênica para gatos - urgente!
- Medicamentos - mesmo já abertos são muito úteis
- Produtos de Pet Shop - mesmo usados
- Casinhas, coleiras, guias
- Vermífugos, carrapaticidas e pulgicidas (precisamos muitíssimo!)
- Fronhas, toalhas, caminhas
- Dinheiro em espécie (qualquer quantia)

Clique para aumentar e saber mais:


domingo, 10 de janeiro de 2010

Comece 2010 zen!



Praticar yoga fortalece o corpo e acalma a mente, proporcionando um agradável descanso aos músculos e articulações, que diariamente são bombardeados com stress e posições de trabalho desconfortáveis. Praticar yoga aumenta a capacidade respiratória, melhora a concentração e beneficia o sistema imunológico, já que atua sobre as glândulas do sistema endócrino, equilibrando o cenário hormonal no organismo do indivíduo.
Qualquer pessoa pode e deve praticar yoga.

Para cada um existe um determinado ritmo de aula, que estará de acordo com suas capacidades e limitações, entrando em sintonia com seu próprio histórico físico e emocional, e se alinhando com os seus objetivos específicos.
Comece 2010 zen! Entre em contato agora e agende sua aula experimental através do e-mail: anandabotelhomendes@gmail.com

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Famed abole a vivissecção

Extraído de: www.bichoderua.org.br



O cãozinho é trazido do canil e chega faceiro; caminha até o grupo de alunos de medicina e lambe as pernas de um deles. O clima na sala fica pesado e ninguém quer anestesiar e cortar o bichinho. Alguns estudantes, constrangidos, ameaçam ir embora. Cenas como esta ou parecidas aconteceram por diversas vezes, nos muitos anos em que animais foram usados nas aulas práticas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Famed/Ufrgs) .

Era assim, anestesiando, cortando e costurando animais vivos (vivissecação) , depois sacrificados, que os futuros médicos aprendiam as técnicas operatórias e outros conteúdos. Mas isto mudou em abril de 2007, quando a Famed tornou-se a primeira faculdade de medicina do Brasil a abolir totalmente o uso de animais no ensino de graduação, no que foi seguida logo depois pela Faculdade de Medicina do ABC (SP).

Não estamos falando de uma instituição qualquer: fundada há 111 anos, a Famed é considerada a melhor faculdade de medicina do país, tendo conquistado o primeiro lugar no Exame Nacional de Desempenho Estudantil de 2008 (Enade). O conflito ético foi o principal motivo para que o curso abandonasse a vivissecação, adotando o emprego de modelos anatômicos artificiais que imitam órgãos e tecidos humanos.

Aprovação dos alunos

Passados dois anos, a medida tem a total aprovação de alunos e professores, que garantem não haver nenhum prejuízo para o aprendizado médico. Aluna do quarto semestre, Sabrina de Noronha, 22 anos, diz que sequer pensava que pudesse haver a utilização de animais quando ingressou na medicina. Ela já cursou disciplinas importantes, como fisiologia, anatomia, bioquímica, histologia, onde aconteciam aulas práticas com vivissecação, e não precisou passar por esta experiência.

As aulas de anatomia, por exemplo, só utilizam cadáveres humanos. “Não tivemos contato com animais em nenhum momento. Fiquei sabendo há pouco tempo que outras faculdades usam animais e achei isso horrível; a faculdade existe para formar profissionais que vão ajudar pessoas e para isso não precisamos maltratar outros seres, não seria ético; a gente tem tanto direito à vida quanto eles (animais), não vejo diferença,” diz a aluna.

Sua colega Bárbara Kipp, 22 anos, coordenadora- geral do Diretório Central de Estudantes (DCE) da Ufrgs concorda. Segundo ela, há outros métodos já bem desenvolvidos para se aprender as técnicas médicas sem precisar recorrer à vivissecação dos cães, coelhos e outros bichos. “Nunca usei animais no curso e estou aprendendo muito bem; não me sentiria à vontade se isso acontecesse e também não vejo ninguém, nenhum colega, sentindo falta”, afirma Bárbara.

(...)

Modelos artificiais

A mudança foi bastante discutida, e resultou na implantação de um Laboratório de Técnica Operatória, que funciona apenas com réplicas artificiais das partes do corpo humano, explica o diretor. O projeto todo, com reforma de instalações e aquisição dos modelos, importados, custou cerca de R$ 300 mil, com recursos da própria Ufrgs, Famed, Hospital de Clínicas (o hospital universitário) e Promed, um programa do Ministério da Saúde que incentiva mudanças nos currículos dos cursos de medicina.

O médico Geraldo Sidiomar Duarte, que deixou o cargo de diretor do Departamento de Cirurgia no início do mês, foi o responsável pela implantação do moderno laboratório. “Era uma deficiência grave do curso (a técnica operatória), tínhamos problemas para obter o animal, onde deixá-los, os cuidados pós-operatórios e o Ministério Público e as entidades protetoras vinham se manifestando, havia muitas objeções que criaram um conjunto de dificuldades”, relata.

O trabalho era considerado insalubre e aconteciam muitos acidentes biológicos (quando alunos se cortam acidentalmente), com risco de infecção pelo sangue dos animais. Agora, o local é totalmente asséptico, não se vê uma gota de sangue no espaço de 120 metros quadrados. Duarte mostra uma peça sintética que imita perfeitamente a pele humana, inclusive na textura, onde os alunos podem fazer e refazer várias vezes cortes superficiais ou profundos, costuras e pontos. E os acidentes não acontecem mais, o risco é zero, acrescenta.

(...)

O médico e professor mostra catálogos com uma infinidade de órgãos artificiais que podem ser adquiridos: “Há modelos artificiais para todos os tipos de treinamento, pode-se montar um laboratório gigantesco com eles”, diz Duarte. “Estamos muito satisfeitos, e os alunos muito mais”, completa.

“Isso qualificou enormemente os alunos”, reforça Mauro Czepielewski, o diretor do curso. Ele acredita que esta é uma tendência irreversível e que o emprego de modelos artificiais acabará chegando a todas as faculdades de medicina, em substituição aos animais. Diversos cursos, do Rio Grande do Sul e de outros estados, já pediram informações sobre o laboratório da Famed. “A consciência do não-uso de animais é importante para fortalecer uma visão de valorização da vida”, afirma.

(...)


Objeção de consciência


O debate ético sobre vivissecação ganhou impulso no Estado a partir da atitude de um aluno do curso de Biologia, Róber Bachinski, que ingressou na justiça, em 2007, para ser dispensado das aulas que sacrificam animais, alegando objeção de consciência. Chegou a ganhar uma liminar, mas ela foi cassada, mediante recurso da Ufrgs, e o caso segue tramitando no Judiciário.

Segundo ele, a abolição do uso de animais na Famed reflete uma tendência mundial: “Ao abolir o uso de animais a Famed mais uma vez demonstra a sua qualidade no ensino e o seu avanço ético e metodológico. Espero que outras universidades e cursos também sigam esse modelo e que esses métodos de ensino sejam divulgados”.

Bachinski diz ainda que a abolição do uso de animais em disciplinas da medicina comprova que é possível a sua abolição em outros cursos com disciplinas equivalentes, como na farmácia, educação física, psicologia, enfermagem, biologia, veterinária. Na opinião do estudante, um novo paradigma educacional precisa ser criado, levando em conta não apenas o bem estar da sociedade e do aluno, mas também o respeito aos direitos básicos dos outros animais.

Fonte: EcoAgência, por Ulisses A. Nenê

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