Eco mats

texto por: Ananda


Este é o eco mat, tapetinho para yoga totalmente ecológico. 100% natural, livre de PVC e biodegradável. Um sonho de consumo, se é que yogi tem sonho de consumo...
Ele é mais caro que o tapetinho comum, mas pra quem tem grana é a opção mais legal e mais correta! O da marca Ekomat, que está custando R$129,00, parece que é o único disponível no Brasil, apesar de já existem várias marcas de mats ecológicos. De qualquer maneira, vale a pena dar uma olhada no site Go Green Yoga Mats e conferir todas elas. De repente pela internet você encontra algum site que envie pro Brasil.
A Manduka é provavelmente a marca mais conhecida de mats ecológicos e possui várias opções como as versões Lite e o conceituado Black Mat, super espesso e mais aderente. Além disso, rolam as edições especiais como esta aqui ao lado, feita para o festival de música Power to the Peaceful, que acontece agora em Setembro nos Estados Unidos.
O mais legal de tudo é o incentivo à reciclagem que está acontecendo neste endereço aqui: www.recycleyourmat.com. Lá eles recebem seu tapete velho que iria pro lixo, reciclam, e te dão 20% de desconto na compra de um mat novo da marca Manduka. Uma jogada de marketing espertíssima, e quem sai ganhando é a natureza...

Respire, conte até dez e... GRITE!

Texto por: Ananda


Sair, trabalhar, resolver problemas, o dia-a-dia é uma missão praticamente impossível de se executar sem stress. Lidar com situações difíceis sem reprimir a raiva sempre foi um desafio. Por isso procuramos práticas como o yoga, que nos ajudem tanto a controlar o emocional, quanto a liberar emoções reprimidas de maneira saudável.
O Sopro Ha é um pranayama (exercício respiratório) altamente calmante, que combate imediatamente a tensão e a raiva. Desbloqueia a região da garganta, que fica muito sobrecarregada quando sofremos algum tipo de ataque, prendemos o choro ou "engolimos um sapo". Como consequência desse desbloqueio, ajuda a desenvolver a auto-confiança. Também é ótimo para limpeza energética depois de situações estressantes ou pesadas, uma limpeza completa contra o baixo-astral! Você pode utilizá-lo em casa, respeitando sempre os limites de seu corpo e sua respiração.

• Sopro Ha

Comece ficando de pé, com a postura alinhada e confortável, os pés arraigados no chão. Esvazie por completo os pulmões. Quando estiverem vazios, inicie uma longa e profunda inspiração, elevando os braços com as mãos espalmadas. Ao terminar de encher os pulmões, as mãos devem encontrar-se no alto da cabeça. Então feche as mãos retendo o ar por alguns segundos. Em seguida, solte o tronco, os braços e à cabeça à frente, liberando um som de "Ha", vigoroso e aspirado. Se for necessário, grite mesmo, de maneira a soltar um som potente de desabafo. Procure sempre dobrar um pouco os joelhos no movimento de descida do tronco, para garantir o amortecimento de qualquer impacto. Mantenha os pés firmes. Assegure-se de que o tronco, a cabeça, os braços e as mãos relaxem ao máximo nesse processo de "desmoronamento". Permaneça por alguns momentos nessa postura, com o tronco pendido em direção ao chão e respirando tranquilamente. Retorne desenrolando a coluna, deixando a cabeça chegar por último e inspirando novamente para recomeçar o processo do zero. Execute essa sequência três vezes no total. E boa respiração!

Sopro Ha

Você conhece a Pink Mink?

texto por: Ananda

A Pink Mink é, com certeza, uma das flores mais exóticas do mundo. Ela recebe esse nome por causa da textura hiper aveludada de suas pétalas, que se parecem mais com pedaços de um casaco de pele. (Já que entramos no assunto, clique aqui para saber mais sobre a abominável indústria das peles e boicotá-la.) Clique para aumentar as fotos:

Um belo close da Pink Mink

Close do miolo da flor

Close das pétalas

A Pink Mink é nativa da África do Sul e floresce melhor em sol abundante. Mesmo assim, a flor suporta bem as geadas e secas. Ela faz parte da família Proteaceae e seu nome científico é Protea Neriifolia. Na sua família encontram-se outras flores magníficas como a Protea Mamifillera. Clique para aumentar:

A natureza está cheia de criaturas maravilhosas!

O Simbolismo do Pavão

texto por: Ananda

A ave do Paraíso, o "animal de cem olhos", símbolo da visão de Deus pela alma. Não é só pela impressionante harmonia de suas formas e pela exuberância de suas cores que o pavão é um animal constantemente associado à beleza e à perfeição. É também por seu comportamento altivo e majestoso que o animal conquistou este posto. Mas, além disso, o pavão guarda outros símbolos mais profundos consigo. Antigamente acreditava-se que esta ave (que se alimenta de vermes, insetos, sementes e frutos) seria imune a plantas e animais venenosos, sendo capaz de transformar as toxinas que ingere nas cores radiantes de suas penas.

Pavão indiano com o leque fechado.

Na Índia, o pavão já foi considerado um animal sagrado. Quem matasse um deles seria condenado à morte. Hoje esse costume não existe mais, porém dezenas de pavões andam livremente por certos templos hindus e são alimentados pelos sacerdotes. No budismo tibetano, o pavão simboliza o bodisatva, aquele que transcende os venenos emocionais como a raiva, o ciúme, a inveja e é capaz de viver entre as "pessoas comuns", ajudando-as a alcançar a iluminação, sem se deixar contaminar pelo mundo.

Pavão indiano com o leque aberto.

Na Grécia Antiga, o pavão era um dos animais de Hera, deidade que regia o casamento. Eles acreditavam que por essa ligação com a deusa Olímpica, seu corpo não se corrompia após a morte. Tal crença foi inclusive adotada pelo cristianismo até a época de Santo Agostinho.
Uma curiosidade, é que todo ano, durante o Inverno, as penas do pavão caem para que nasçam outras novas, recuperando seu esplendor durante a primavera. Por este motivo, a ave se tornou símbolo de renovação e mudanças favoráveis, bem como da imortalidade e do renascimento. Os primeiros critãos adotaram o pavão como símbolo da ressurreição e representaram-no diversas vezes bebendo do cálice eucarístico.

Na China e no Vietnã o pavão é signo de fertilidade e prosperidade. Na tradição sufi, ramo esotérico do islamismo, o pavão possui um importante papel iconográfico. Os sufis contam que quando a Luz se manifestou e o Self (o Eu Superior) viu sua imagem refletida num espelho pela primeira vez, ele viu um pavão com sua cauda aberta. Uma bonita história que tenta traduzir a magnificência e a pureza do Eu Superior através da figura do pavão.

Pavão branco.

Os "olhos" na cauda do pavão abrem um leque de interpretações e significados. Ainda segundo o sufismo, eles representam as virtudes espirituais irradiadas pelo Olho do Coração. Já a Teosofia considera o pavão como um “Emblema da inteligência de cem olhos e, também, da Iniciação. É a ave da Sabedoria e do Conhecimento Oculto", segundo o Glossário de Helena Blavatsky. O "olho" da pena do pavão também é associado à glândula pineal, fazendo dela um símbolo sagrado. Ainda hoje essas penas são usadas como talismãs e proteção contra maus espíritos.

O "olho" na pena do pavão.

O Pavão e as Deusas:

• Hera
  

De acordo com a mitologia grega, o pavão era o animal de Hera e ganhou suas marcas em formato de olho graças a uma mulher chamada Io. Ela era sacerdotisa de Hera, esposa de Zeus. Zeus se apaixonou por Io e a transformou em uma novilha para protegê-la da ira e do ciúme de Hera. Hera ficou desconfiada e pediu a Zeus que lhe desse a novilha de presente. De posse do animal, Hera incubiu Argus, homem coberto de olhos, de vigiar Io. Zeus, então, enviou um mensageiro para resgatar a sacerdotisa, matando Argus. Como uma homenagem a Argus, Hera colocou seus "olhos" no pavão.

Representação de Hera ao lado de um pavão.

• Saraswati
  

Saraswathi é a deusa hindu da sabedoria, da fala, da poesia, da música e dos estudos, e é quase sempre representada ao lado de seu pavão, algumas vezes ao lado de seu cisne. Na simbologia de Saraswathi o pavão possui, surpreendentemente, um significado diferente de todos os outros. Com sua linda plumagem, ele representa o mundo em toda sua glória e a ignorância (avidya) advinda da ilusão mundana. Já o cisne, com sua capacidade de separar o leite das águas, representa a sabedoria (viveka) e o conhecimento (vidya). O pavão sentado perto de Saraswathi está ansiosamente esperando para servi-la como veículo. Mas, por seu comportamento imprevisível e seu humor influenciado pelas mudanças do tempo, Saraswathi utiliza o cisne como veículo e não o pavão. Com isso, a imagem tenta dizer que devemos superar a ansiedade e a inconstância para utilizar bem o conhecimento.

Saraswathi, o pavão e o cisne.