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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Eliane Brum entrevista Célio Bermann

*Entrevista da Eliane Brum para a Revista Época

Se você é aquele tipo de leitor que acha que Belo Monte vai “afetar apenas um punhado de índios”, esta entrevista é para você. Talvez você descubra que a megaobra vai afetar diretamente o seu bolso. Se você é aquele tipo de leitor que acredita que os acontecimentos na Amazônia não lhe dizem respeito, esta entrevista é para você. Para que possa entender que o que acontece lá, repercute aqui – e vice-versa. Se você é aquele tipo de leitor que defende a construção do maior número de usinas hidrelétricas já porque acredita piamente que, se isso não acontecer, vai ficar sem luz em casa para assistir à novela das oito, esta entrevista é para você. Com alguma sorte, você pode perceber que o buraco é mais embaixo e que você tem consumido propaganda subliminar, além de bens de consumo. Se você é aquele tipo de leitor que compreende os impactos socioambientais de uma obra desse porte, mas gostaria de entender melhor o que está em jogo de fato e quais são as alternativas, esta entrevista também é para você.

Como tenho escrito com frequência sobre a megausina hidrelétrica de Belo Monte, por considerar que é uma das questões mais relevantes do país no momento, observo com atenção as manifestações dos leitores que comentam neste espaço ou em redes sociais como o Twitter. Anotei as principais dúvidas para incluí-las aqui e assim colaborar com o debate.

Desta vez, propus uma conversa sobre Belo Monte a Célio Bermann, um dos mais respeitados especialistas do país na área energética. Bermann é professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (USP), com doutorado em Planejamento de Sistemas Energéticos pela Unicamp. Publicou vários livros, entre eles: “Energia no Brasil: Para quê? Para quem? – Crise e Alternativas para um País Sustentável” (Livraria da Física) e “As Novas Energias no Brasil: Dilemas da Inclusão Social e Programas de Governo” (Fase). Ex-petista, ele participou dos debates da área energética e ambiental para a elaboração do programa de Lula na campanha de 2002 e foi assessor de Dilma Rousseff entre 2003 e 2004, no Ministério de Minas e Energia. Célio Bermann foi também um dos 40 cientistas a se debruçar sobre Belo Monte para construir um painel que, infelizmente, foi ignorado pelo governo federal.

Vale a pena ouvir o professor a qualquer tempo. Mas, especialmente, depois de uma semana dramática como a passada. Na quarta-feira (26/10), o julgamento da ação movida pelo Ministério Público Federal reivindicando que os índios sejam ouvidos sobre a obra, como determina a Constituição, foi interrompida e adiada mais uma vez no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. Na mesma quarta-feira, chamado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) para explicar por que não suspendeu as obras de Belo Monte, o Brasil não compareceu, desrespeitando o organismo internacional e exibindo um comportamento mais usual em ditaduras. Em reportagem publicada em 20/10, o Estadão denunciou que, como retaliação por ter sido advertido sobre Belo Monte, o Brasil deixou de pagar sua cota anual como estado-membro.

Na quinta-feira (27/10), centenas de pessoas, entre indígenas, ribeirinhos e moradores das cidades atingidas, ocuparam pacificamente o canteiro de obras de Belo Monte, no rio Xingu, pedindo a paralisação da construção da usina. Foram expulsos por ordem judicial. Enquanto o canteiro de obras era ocupado por uma população invisível para o governo de Dilma Rousseff, o cineasta Daniel Tendler apresentava no Seminário Nacional de Grandes Barragens, no Rio de Janeiro, o projeto de uma megaprodução cinematográfica que se propõe a documentar as obras de Belo Monte por cinco anos. O projeto é comandado pela LC Barreto, a produtora da poderosa família Barreto, a mesma que fez “Lula, O Filho do Brasil”. Tendler, aliás, foi um dos roteiristas do filme sobre a vida do ex-presidente. Entre as repercussões da megaprodução cinematográfica sobre a megaobra do PAC no Twitter, destacou-se uma: “Os Barreto estão para o cinema nacional como os Sarney para a política”.

Ainda na semana passada, o governo federal publicou um pacote de sete portarias ministeriais com o objetivo de “destravar a concessão de licenças ambientais no país para acelerar grandes empreendimentos, como rodovias, portos, exploração de petróleo e gás, hidrelétricas e até linhas de transmissão de energia”. Ou seja: o governo caminha para anular as conquistas socioambientais obtidas na redemocratização do país.

Dias antes, em 26/10, o Senado havia aprovado um projeto de lei que retira o poder do Ibama para multar crimes ambientais, como desmatamentos. Se não for vetado pela presidente, o poder de multar passará para estados e municípios, sujeito às pressões locais já bem conhecidas. A aprovação do projeto aconteceu quatro dias depois de mais um assassinato no Pará: João Chupel Primo, mais conhecido como João da Gaita, foi morto com um tiro na cabeça, depois de denunciar ao Ministério Público Federal, em Altamira, uma rota de desmatamento ilegal na reserva extrativista Riozinho do Anfrísio e na Floresta Nacional Trairão, área do entorno de Belo Monte. Como de hábito, o Congresso decide os rumos do país desconectado com o que acontece na vida real para além do aquário brasiliense.

No momento histórico em que recursos como água e biodiversidade se consolidam como o grande capital de uma nação, o Brasil, um dos países mais beneficiados pela natureza no planeta, corre em marcha à ré. O cenário que você acabou de ler tem no centro – como obra simbólica e estratégica – Belo Monte, a maior obra do PAC. A seguir, parte de minha conversa de quase três horas com o professor Célio Bermann, em sua sala no Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP.


Clique aqui para a íntegra da entrevista da jornalista Eliane Brum com o professor Célio Bermann.


Eliane Brum: Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de um romance – Uma Duas (LeYa) – e de três livros de reportagem: Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua (Globo). E codiretora de dois documentários: Uma História Severina e Gretchen Filme Estrada. Escreve para a Revista Época às segundas-feiras.

Belo Monte e a questão indígena

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

FilmAmbiente 2011


Fonte: Parque Nacional da Tijuca


Começou nessa segunda, 14 de novembro, o FilmAmbiente, mostra que reúne documentários de diversas partes do mundo, que versam, em diferentes perspectivas, sobre a questão ambiental. Em cartaz até o dia 24 desse mês, o evento faz parte do Festival Internacional do Audiovisual Ambiental e vai exibir dezenas de produções independentes, em salas especializadas no Rio de Janeiro.

Dentre os muitos filmes, destacam-se A Baía da Vergonha (2009) e Trabalho Interno (2010), vencedores do Oscar de Melhor Documentário em 2010 e 2011, respectivamente. O primeiro mostra a atuação de ativistas contra a histórica matança de golfinhos no Japão, enquanto o segundo aborda a crise econômica de 2008 e suas consequências para o mundo.

Minas de urânio na Austrália, depósitos de resíduos nucleares, comercialização de minérios encontrados em aparelhos de celular e adquiridos em regime de trabalho escravo, além de temas tradicionais, como desmatamento e descarte de sacos plásticos, são alguns dos muitos enfoques encontrados na mostra.

O FilmAmbiente é gratuito e o público está sujeito à lotação das salas.


FilmAmbiente – Festival Internacional do Audiovisual Ambiental

14 a 24 de novembro

Arteplex Botafogo, Centro Cultural do Poder Judiciário, Instituto Moreira Salles e Jardim Botânico


Clique na imagem acima para mais informações.


domingo, 13 de novembro de 2011

Portal 11:11:11

Nunca é tarde para uma mensagem dessa!...


11:11:11

Arcanjo Uriel
Canalização: Light of Luna publicada em 07 de novembro de 2011

"Meus irmãos e irmãs, é com grande alegria e amor e expectativa que nós os saudamos hoje.

Nós gostaríamos de lhes falar sobre o tempo vindouro que vocês podem conhecer como 11:11:11.

Para muitos de vocês é o tempo mais auspicioso que já tiveram em suas vidas.

É uma abertura, é uma oportunidade para todos vocês de se transformarem naquilo que vocês são e naquilo que vocês vieram aqui para ser.

É até aqui a oitava mais alta do que vocês podem chamar de portais, umbrais, seja qual for o termo que vocês usem.

É uma oportunidade para cada um e para todos vocês se transformarem, para se livrarem das cargas que vocês não precisam, para aliviá-las, para entregá-las e para reconhecerem o que há dentro de cada um e todos vocês: a Centelha da Divindade que todos vocês têm.

É uma oportunidade para iluminá-la e, fazendo assim, ela transformará sua vida de muitas formas.

Para alguns de vocês será simplesmente a compreensão que vocês têm mesmo essa Centelha da Divindade dentro de si.

E todas as histórias, e todas as coisas que as pessoas lhes têm dito toda a sua vida, vocês saberão que são inverdades.

Vocês não são indignos, vocês não são burros, vocês não são inúteis, vocês não são nenhuma dessas coisas - e nunca foram.

Todos vocês são filhos de Deus e todos vocês têm essa Chama dentro de si e vocês têm a capacidade de fazer qualquer coisa que vocês escolham e esta é uma oportunidade de perceberem isso.

Esta é a melhor oportunidade que já lhes foi dada e ainda há uns dias antes desta data em que vocês podem se preparar e podem meditar e podem transformar sua vida, literalmente, pois se vocês aliviarem suas cargas e liberarem tudo aquilo que não mais lhes serve, não importa o que seja; será literalmente a oportunidade de toda a vida.

E, fazendo assim, isto permitirá que vocês abram espaço, não somente espaço físico, mas abram espaço emocional também e, assim, vocês poderão aumentar seu quociente de Luz e também sua vibração, e poderão fazer qualquer coisa que escolherem.

Esta abertura, esta data, este 11:11:11 como vocês a chamam, produzirá níveis mais altos de Luz e energia para que todos vocês possam se elevar para este novo nível mais alto e, assim, vocês literalmente mudarão a vibração da Terra, pois ela também estará elevando sua vibração de acordo com essas energias e se transformando como ela tem feito e continuará a fazer.

Então nós recomendamos que vocês aproveitem essa oportunidade dos próximos dias e olhem para sua vida, passem algum tempo em contemplação, se vocês já não o fizeram.

Onde em suas vidas vocês precisam fazer mudanças?
Onde em vocês mesmos vocês precisam fazer mudanças?

Como uma pista, e como uma sugestão, nós recomendamos que vocês olhem as partes de sua vida que vocês sentem que não estão funcionando apropriadamente, em que vocês têm dificuldade, pois essas são as áreas exatas que vocês precisam trabalhar ou que vocês precisam aliviar.

E então passem algum tempo contemplando e imaginando a vida que vocês gostariam de ter, como seria a sua vida perfeita, quais as coisas que vocês sempre quiseram fazer, mas nunca tiveram tempo, a inclinação ou nunca acreditaram que poderiam fazer, pois esta é a hora, está lhes sendo dada uma oportunidade que nunca lhes foi dada.

Esta é a hora de realizar esses sonhos, de criar a vida que vocês querem viver e criar a fundação, e tudo isso começa com a percepção dessa Centelha da Divindade dentro de si. (*)

(*) Nota Stela: Centelha da Divindade = Presença Divina EU SOU

E tudo que vocês podem fazer é trabalhar nisso para si mesmos, vocês não podem trabalhar nisso para outro indivíduo, mas ao mudarem a si literalmente vocês podem mudar o mundo, pois se o número suficiente de vocês o fizer, e tiver êxito, seu mundo mudará.

Pois todo o seu mundo é uma combinação de todos os seus pensamentos, palavras e ações na forma física.

E para isto mudar, é preciso mudar a si mesmos, e, o mais importante, vocês precisam mudar o modo como vocês se veem, o modo como vocês se percebem, pois nenhum de vocês é inferior, todos vocês são perfeitos e são divinos e é hora de vocês começarem a compreender isto.

Então recomendamos que vocês aproveitem esta oportunidade que lhes é dada: é o maior presente que já lhes foi dado e usem-na, pois nós acreditamos que na época da virada do Ano Novo no seu calendário, muitos de vocês verão mudanças significativas, ou pelo menos o começo, as sementes estarão plantadas e vocês verão os jorros de crescimento que estão acontecendo, o novo desenvolvimento para sua nova vida, sua vida mais perfeita.

Mas não entendam isto como se a vida perfeita não tivesse dificuldades, pois ela tem, entretanto, a nenhum de vocês é dado mais do que podem carregar, nenhum de vocês jamais cria para si uma situação com que não pode realmente lidar.

Então nós recomendamos que vocês comecem, que tirem algum tempo para contemplar aquilo que nós dissemos, pois é assim e esta é a hora que é um grande presente para vocês.

Com isto nós vamos deixá-los e saibam que nós sempre estamos perto de vocês o tempo todo.

Vocês só precisam evocar nosso nome e nós estaremos aí para ajudá-los ou estendam sua mão.

Nós agradecemos."



Extraído de: http://lightworkers.org/channeling/


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Legislação, promotorias e rodeios em SP

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Saiba mais sobre o evento: Olhar Animal

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